Partilhando
meus pães e meus peixes
Caros amigos tomo a liberdade de
entrar no resinto sagrado da existência, para num gesto fraterno partilhar
alguns pontos, que estão em meu frágil coração. O desejo da partilha vem por
compreender que o próprio Jesus se faz pão para ser partilhado.
Creio num mundo em que todos sairão
de si doando seus meus pães e seus peixes, como aquele menino no Evangelho, que
não teve medo deu tudo que tinha, em favor de muitos que Ele nem conhecia.
Pode surgir um questionamento em
nós, quais sãos nossos pães e nossos peixes?
O milagre nunca se dá pela proporção,
nem por barulho, o Amor é Silêncio é gesto, e atitude. Nossos pães e nossos
peixes é o que temos de melhor em nós, nossa existência, uma raiz concreta da
nossa felicidade, é por que fomos criados para o outro, vamos superar o egoísmo
em nós, tenhamos a coragem de mexer no balaio de nossa existência, para
oferecermos o que somos a tantos, que dia e noite gritam no vazio da existência
pedindo um pouco de Amor.
Sim em cada olhar em cada palavra,
em cada gesto principalmente os mais escondidos, será revestido de uma grandeza
inestimável, de uma presença, tão real de um Deus que também se tornou
partilha, assumindo nossa humanidade, nossa vida.
O mundo pode ser melhor quando
entendermos que essa corrente vigente do individualismo, não nós leva a nada, e
que se ate Deus se dá em favor dos outros, quem somos nós para nos fecharmos ao
milagre da partilha.
Tomemos essa decisão, e não nos
preocupemos, pois no Milagre quem se doa nunca fica sem pão.
Frei Joel fnpd
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